Da cicatriz do SER depois de ser
Emerge, no Poeta, o seu legado...
Melodia que o verso, ao ser traçado,
Imprime, no futuro, a quem vier...
Não morre, do poeta, esse poder
Pois cada verso seu, cristalizado,
Fica connosco, em nós é semeado
E cada um de nós o faz crescer!
Poeta é imortal, juro-vos eu,
Que entre tantos nasci e deles herdei
A fome imensa de cantar em verso...
Afastou-se de nós mas não morreu!
Desabrochou em rimas, bem o sei,
Floriu noutro local deste Universo!
Maria João Brito de Sousa